sexta-feira, janeiro 09, 2004
O agente infiltrado
Entre os documentos que a PGR deitou, intactos, para o lixo, encontrava-se um certificado(*) internacional em branco, devidamente assinado pelo Procurador-geral.
Como? Em branco? Assinado? Onde é que já ouvi isto?
De repente fez-se luz: o Procurador-geral, a quem EPC tão gentilmente apelidou de "gato constipado", não é outro senão o major Otelo, certamente infiltrado no aparelho de Estado em missão revolucionária.
E o que é que o denunciou, pergunta-se o leitor? Não, não foi a utilização intensiva - de pelo menos uma vez em cada três palavras - do mui castrense pá, que tão habilmente tem sabido evitar; foi, isso sim, o velho hábito, a que não conseguiu resistir, de assinar documentos em branco, como fazia nos idos do PREC com os mandatos de detenção.
(*) Cabe aqui perguntar ao jornalista do Público o quê certificaria o referido "Certificado internacional", mas como a origem da notícia é a TVI percebe-se e desculpa-se a omissão; mas isso agora não interessa nada...
Como? Em branco? Assinado? Onde é que já ouvi isto?
De repente fez-se luz: o Procurador-geral, a quem EPC tão gentilmente apelidou de "gato constipado", não é outro senão o major Otelo, certamente infiltrado no aparelho de Estado em missão revolucionária.
E o que é que o denunciou, pergunta-se o leitor? Não, não foi a utilização intensiva - de pelo menos uma vez em cada três palavras - do mui castrense pá, que tão habilmente tem sabido evitar; foi, isso sim, o velho hábito, a que não conseguiu resistir, de assinar documentos em branco, como fazia nos idos do PREC com os mandatos de detenção.
(*) Cabe aqui perguntar ao jornalista do Público o quê certificaria o referido "Certificado internacional", mas como a origem da notícia é a TVI percebe-se e desculpa-se a omissão; mas isso agora não interessa nada...