como se fosse uma baleia...

Eu sou muito limitado...

Não consigo compreender como é que um homem pode querer deslocar o seu ponto de aplicação (produzir trabalho, portanto) para ir ver um concerto da Madonna. Ou da Esther, que para todos os efeitos é a mesma coisa.

Para ser franco, não consigo sequer compreender como é que alguém, independentemente do género e/ou do que eufemisticamente se designa por "inclinação sexual", pode querer produzir trabalho (deslocar o seu ponto de aplicação, portanto) para ir ver um concerto da Esther. Ou da Madonna, que para todos os efeitos é a mesma coisa.

... muito limitado sou eu.

As pessoas que têm horários de sono normais não fazem ideia da quantidade de propaganda esquerdista anti-americana e anti-israelita, pura e dura, falada em francês (quoi de neuf?) que passa na SIC Notícias durante as minhas insones madrugadas!

O Ciência Lusitana nasceu a 21 de Janeiro deste ano e não se mexe desde o dia 30 desse mês.

Ao FísicosLX, "blog de um grupo de físicos de Lisboa" nascido a 4 de Junho, desejo uma vida bem mais longa!

O The Wall Street Journal publica hoje um pequeno artigo sobre a questão sudanesa. Para ler é preciso registo, mas pode ler-se em SPLMtoday.com, site duma organização que dá pelo nome de SPLM/A, Sudan People's Liberation Movement e Sudan People's Liberation Army (*).

Não faltam, como já vem sendo hábito, menções à França, à China e à Rússia a propósito de concessões de exploração petrolífera e venda de sofisticado material de guerra, como é o caso dos Mig-29, por exemplo:

Russia's MiG corporation has just dispatched two new MiG-29 fighters to Sudan out of a total order of 12 fighter jets, a deal worth around $200 million. And the company badly needs the cash.

Sudan wants to raise its oil production and Block 6, an oil field partly located in southern Darfur, is an important part of this plan. These reserves have certainly caught Beijing`s attention. The concessions for Block 6 are in the hands of the China National Petroleum Corporation, the biggest foreign investor in the Sudanese oil industry.

Block 5 is situated in the south, where Khartoum just agreed on a peace deal after a 21-year campaign against the local Christian and animist Africans that left two million dead. Because of the fighting, TotalfFinaElf, the French oil giant that owns the concession to this field, suspended operations there in the 1980s. It can only hope to tap those reserves if the peace holds, which may go some way to explaining why Paris had been so soft on Khartoum over Darfur while the peace deal in the south was being negotiated.

(*) O facto de me socorrer deste link para os SPML/A não quer de todo dizer que apoie ou concorde de alguma forma com as posições ou acções que possam defender. Confesso que nem sequer conheçia, até há minutos, estas organizações.

Lê-se no Público de hoje que

"Os ministros dos Negócios Estrangeiros da União Europeia (UE), reunidos em Bruxelas, decidiram ontem pedir ao Conselho de Segurança das Nações Unidas que aprove uma resolução em que se admita a hipótese de sanções, no caso de o Sudão não conseguir neutralizar as milícias árabes "janjawid", responsáveis pela violência que já fez 50.000 mortos na região de Darfur"

À parte o facto de, pessoalmente, não crer que seja com sanções que a coisa lá vai — como se tem, aliás, visto noutros casos — atente-se na utilização dos termos pedir e admita a hipótese. Se alguém tem dúvidas, ficará assim com a certeza de que a UE não vai mexer uma palha, até porque

"Entretanto, e apesar de todos os avisos a apontarem no sentido de eventuais sanções, a UE não tenciona suspender o auxílio que está a dar para o desenvolvimento do Sudão [...]"

Para rir mesmo é

"Joschka Fischer [ministro alemão dos Negócios Estrangeiros], que pediu ao Sudão para respeitar a promessa de que aumentaria a segurança no Darfur [...] e facilitaria o acesso ao auxílio humanitário"

e que acha, portanto, que a raposa pode muito bem tomar conta do galinheiro.

PS: Fica aqui o meu agradecimento ao Nuno Guerreiro pela chamada de atenção e, também, pelo seu nobre esforço de mobilização.

Logo agora que PSL ia por em prática a peregrina ideia de mudar a Secretaria de Estado do Turismo para o Algarve, Performance Turística da Região de Lisboa Ultrapassa a do Algarve.

Um "simpático" grupo terrorista PC conseguiu interromper a construção de um laboratório de experimentação animal na Universidade de Oxford, conforme a NewScientist.com

Oxford University revealed on Monday that by "mutual consent" it had agreed with the construction firm Montpellier Plc to end their contract to build the biomedical research facility [...] following an intimidation campaign by animal rights extremists, which targeted shareholders.

The lab was being built to house research into diseases like Alzheimer's disease.

About 98% of the animals housed at the new lab would be rodents, but some primates would be kept too. The new lab would consolidate and replace existing labs at the university.

Tipu Aziz, a consultant neurosurgeon at Oxford University, says: "Animal rights terrorism is the most immediate threat to the British population." The extremists will "hold hostage the future of British public health", he warns.

"What has happened to Montpellier is coercion and blackmail – it's as simple as that. [...]" says Mark Matfield, director of the Research Defence Society, which represents scientists who use animals in their research.

Faço minhas as palavras do Dr. Aziz e acrescento que o problema de saúde pública não é exclusivamente inglês. É de todos.

Tive o privilégio de assistir, via SIC, à apresentação — formal — da candidatura do Príncipe Herdeiro ao cargo de Secretário-geral do saco de gatos do Largo do Rato, que foi também, simultaneamente, a apresentação — informal — à Sociedade de SAR, o Infante Jonas.

A opinião que tenho de Freud, da psicanálise, da livre-associação, dos testes de Rorschach e quejandos não pode — não pode mesmo! — ser mais baixa, encontrando-se ao nível do zero absoluto. Mas por vezes acontecem-me associações curiosas, às quais não consigo deixar de atribuir algum significado e valor.

Desta feita, ao ouvir o nome do bébé Soares imediatamente me saltou à mente "Jonas qui aura vingt-cinq ans en l'an 2000", um filme de 1976, muito querido de tudo quanto foi esquerda soixante-huitard (hoje em dia talvez mais inclinada para o lado bon chic-bon genre...), realizado pelo suíço Alain Tanner

Esta sinopse do filme — pour francophones, hélas — não deixa espaço à imaginação de quem não o viu:

1975. Genève et ses environs. Mathieu et Mathilde Vernon attendent un enfant qui aura 25 ans en l'an 2000. Ils aimeraient qu'il connaisse un monde meilleur. Mathieu, ouvrier au chômage, s'engage comme journalier chez un couple de fermiers, Marcel et Marguerite Certoux. Parmi leurs amis, il y a Max, un ancien militant; Madeleine, une adepte de l'hindouisme; Marco, un professeur d'histoire contestataire; Marie, une petite caissière du prisunic. Tous espèrent que demain ne verra pas triompher l'argent et le profit...

Tudo muito gauche, muito nouveaux age, muito irrespirável incenso... "Tous espèrent que demain ne verra pas triompher l'argent et le profit..." Nem Francisco Louçã, pela pena do seu heterónimo Boaventura de Sousa Santos, o teria dito melhor.

PS - O "Jonas" tem uma sequela, realizada em 2000, de seu nome "Jonas et Lila, à demain", que, imagino, será ainda pior que o original. Imagino, porque não vi, ao contrário do original...

Só depois de ler o post "O presidente português da União" de Paulo Pinto Mascarenhas n'O Acidental é que percebi a razão pela qual o euro-deputado português Miguel Portas, na pessoa do seu heterónimo Francisco Louçã — ou terá sido ao contrário? —, foi o primeiro a ser ouvido pela TSF imediatamente após o anúncio dos resultados da votação para a Presidência da Comissão: é que ele(s) é (são) o 1 nos 251 que votaram contra.

Poucos segundos passariam sobre o anúncio da eleição de Durão Barroso para a Presidência da Comissão. Adivinhem lá quem foi a primeira pessoa a ser ouvida a esse respeito — justamente, o euro-deputado português Francisco Louçã, na pessoa do seu heterónimo Miguel Portas.

Começo a pensar que os telefones da TSF estão cheios de teclas para marcação abreviada dos números dos telemóveis de tudo quanto é bicho-careto do BE.

Nuno Mello é o novo líder do grupo parlamentar do CDS/PP. Parabéns.

Não me importaria nada, no entanto, que tivesse sido Narana Coissoró o escolhido, se não pelo humor, pelo menos pela idade e pelos cabelos brancos — duas coisas que a minha Mãezinha me ensinou a respeitar muito quando eu era pequeno.

O "Grupo Excursionista e Gastronómico Amigos do Largo do Rato" já tem candidato ao Secretariado-Geral: trata-se de João Soares, descrito por Anabela Neves, na SIC Notícias, como líder de um grupo de amigos que até aqui se reunia apenas em almoços e jantares.

O meu exemplar da edição da New Scientist de 10 de Julho chegou à minha caixa do correio no dia 15.

O de 17 de Julho chegou na segunda-feira passada, dia 19. Vinha acompanhado do de 3 de Julho, já com o invólucro aberto e tudo.

Foi com certeza alguém nos CTT, que se interessa por estas coisas da matéria, que não quis perder a oportunidade de ler o artigo sobre os pentaquark.

De dois anos e meio em dois anos e meio, aproximadamente, acontecem duas Luas Cheias no mesmo mês.

É a "Blue Moon" anglo-saxónica, já no próximo dia 31 do corrente, no grande ecrã sideral acima de si.

Acerca da utilização do termo posta em lugar de entrada ou lançamento.

posta

1. s. f.
   talhada ou pedaço de peixe ou carne;
   naco;
   fatia;
   (fig.) cargo com alta remuneração;
   esta remuneração;
   (Do lat. posta-, «posta», part. pass. fem. de poněre, «pôr; pôr de lado; pôr na mesa»)


2. s. f.
   estação de muda de cavalos das antigas diligências;
   administração do correio.
   (Do it. posta, «correio», pelo fr. poste, «id.»)

Para quem possa interessar, aqui fica uma dica sobre uma excelente oportunidade de negócio: fabrico e exportação de passe-montagne para o médio oriente, em geral, e para a faixa de Gaza, em particular.

Mais: para além do modelo clássico — obrigatoriamente todo em preto — poderá mais tarde tentar-se a introdução de um modelo mais arrojado, tetracolor — em preto, branco, verde e vermelho.

Não, não... por favor, por favor... não é para agradecer...

Sou um bocado avesso à mudança, principalmente quando a mudança não acrescenta valor nenhum ao seu objecto. Chateia-me, por exemplo, ter de mudar periodicamente a sequência das teclas que primo e/ou os cliques do rato para realizar a mesma operação no computador.

A mudança, ao contrário do que muitos gostam de pensar, nunca é gratuita e se o seu custo não é compensado pela economia por ela conseguida, então, não serve para nada. Excepto talvez para alguém, lá longe, na blogger.com, justificar a existência e manutenção do seu posto de trabalho.

Não gosto, nem um bocadinho, do novo editor do blogger. Chamem-me reaccionário, mas é assim. A facilidade com que a partir de agora se podem mudar fonts, cores, formatações de parágrafos, etc, também não pressagia nada de bom.

Diria que já começaram, até, os — maus — exemplos do que digo que nos espera a partir de agora: Pacheco Pereira, por exemplo, já começou a escrever posts com letra sépia e — tremam — letra azul em itálico!...

windbag [´windbæg]
s.
reservatório de ar, saco de ar;
fole de cornamusa;
(joc.) pulmões;
(coloq.) pessoa que fala muito mas nada diz de importante;
(polit.) pessoa que fala como José Sócrates.

O "Desesperada Esperança", um dos melhores blogs da blogosfera portuguesa (*), faz hoje um ano.

(*) Não é por ser meu filho...

Vinte e sete horas sem internet.

Vinte e quatro à conta da Netcabo, as três restantes a reconfigurar uma rede wireless que, vá lá saber-se porquê, se recusava a funcionar.

A falta que isto me faz!

Será possível que ainda ninguém se tenha lembrado de tapar com um bocado de fita isoladora preta o quarto inferior da objectiva das câmaras, de modo que, quando se exibem as imagens por elas captadas possamos ver a totalidade do que se pretendia mostrar, uma vez que o quarto inferior dos nossos ecrans está sistematicamente ocupado com coisas escritas que não só não nos deixam ver as imagens como, as mais das vezes, nem têm sequer nada a ver com o que se passa?

Acabo de ver na Sky News uma reportagem sobre, creio, a Volta à França, na qual se pretendia mostrar a queda de vários ciclistas. Acabou por não se ver rigorosamente nada porque fosse o que fosse que aconteceu, aconteceu precisamente nos tais 25% do ecran que estavam tapados com instruções para acesso ao conteúdo digital, logotipos de vária ordem, notícias em rodapé e ainda o título e o sub-título de uma notícia que não vinha de todo ao caso!

Ontem, na Sky News, pelo fim da tarde, passou uma reportagem da autoria de Emma Hurd, correspondente no Médio Oriente, sobre um "campo de férias" para miúdos palestinianos, situado algures em Gaza.

Creio que já foi entretanto retirada do ar, mas a sinopse da reportagem e algumas fotografias obtidas do vídeo podem ser vistas no sítio da Sky News.

A reportagem mostra essencialmente uma espécie de tattoo "pé-descalço" onde um grupo de umas quantas dezenas de crianças — algumas das quais nem dez anos aparentam — exibem os seus dotes em actividades que normalmente associamos ao treino militar, onde não falta o clássico rastejar sob arame farpado, musicalmente acompanhado por tiros de AK-47.

Exibida também a simulação de uma emboscada automóvel a um "colono Israelita", que, conforme tiveram o cuidado de esclarecer a repórter, estaria morto se fosse um colono a sério — e não um compincha, como era o caso, do Comité de Resistência Popular, que é a entidade gestora do "campo de férias".

A exibição termina com uma comovente cerimónia de entrega de diplomas aos graduados...

Veio-me na altura à memória uma notícia de há uns quantos dias atrás, acerca de um documento intitulado "Em Favor da Palestina", cujos subscritores são, entre outros, José "quem mais?" Saramago, Álvaro "Bonjour tristesse" Siza e Urbano Tavares Rodrigues.

Lê-se na notícia que:

"O arquitecto Alcino Soutinho, outro dos subscritores do documento, classificou o comportamento da actual administração israelita como«particularmente agressivo» e lamentou que Telavive se mostre «muito pouco sensível» aos direitos do povo palestiniano. «É uma situação inacreditável sob o ponto de vista humano», afirmou o arquitecto à Agência Lusa".

E ainda que:

No documento, [...] pede-se a outros intelectuais e artistas que «expressem a sua ânsia de paz», oferecendo criações próprias para um leilão a favor dos palestinianos, [cujo] montante apurado será entregue à representação da Palestina em Lisboa.

Não poderão pois os "intelectuais e artistas" que respondam ao apelo dos subscritores do documento com oferta de "criações próprias para um leilão a favor dos palestinianos" e que assim decidam expressar "a sua ânsia de paz", alegar mais tarde desconhecimento do destino que o "montante apurado" iria, muito provavelmente, tomar: alimentar este, e outros, "campos de férias" para crianças.

Não resisto ao link:

"Hugs, kisses to the cheek, affectionate touching of the face, caressing of the back, grabbing of the arm, fingers to the neck, rubbing of the knees... John Kerry and John Edwards can't keep their hands off each other!"

A mim também me parece, como direi... talvez... hummm... um pouco abichanado?!

Pior que isto só mesmo aquele anúncio que passa na rádio do fulano(?) e do outro(??) que lhe telefona a saber que prenda gostaria ele de receber nos anos...

Eh,eh,eh.

(*) PinC: Politicamente inCorrecto

Pergunta Paulo Gorjão no Bloguítica se:

"Ferro Rodrigues estará disponível e/ou interessado em ser o candidato do PS nas próximas eleições presidenciais?"

Só o imaginar de tal eventualidade deixa-me coberto de suores frios.

Escrevia Vital Moreira, no passada quinta-feira, no Causa Nossa, sob o título "E, nesse caso, que fazer?":

"Se houver eleições, «o PS vai bater-se por uma maioria absoluta» —, diz Ferro Rodrigues. Eis uma diferença de ousadia em relação a António Guterres, que, mesmo depois de andar a trabalhar para a tal maioria absoluta durante 4 anos, foi depois incapaz de a reclamar explicitamente nas eleições de 1999, tendo ficado manifestamente desapontado por os eleitores não terem "percebido" que era essencial tê-la (quem se não lembra da sua reacção na noite das eleições, como se tivesse sofrido uma derrota, apesar de ser o melhor resultado eleitoral de sempre do PS?).

E se não houvesse eleições, que faria Ferro Rodrigues?

Quem não se lembra da sua reacção na noite de ontem, desapontado por o seu amigo PR não ter "percebido" que era essencial haver eleições, como se tivesse sofrido uma derrota, apesar do resultado eleitoral de 13 de Junho?

Adormeci no sofá entre o quinto e o sexto segundo da comunicação ao país do ex-secretário-geral do PS. Quando acordei, o actual secretário-geral comunicava ao país que ia de férias antes do regresso a Portugal daquele senhor baixinho que tem vivido em Bruxelas.

Com tanta leitura atrasada que tenho, resolvi abandonar a sala e o psicodrama freudiano em curso e ir para a cama ler.

Adormeci — por cansaço meu, não por demérito do livro — entre a quinta e a sexta linha...

No preciso momento em que escrevo este post e assistindo ao noticiário das sete na SIC Notícias verifico que devia ter ficado na sala. Perdi o SMS da dra. Ana Gomes em directo...

Sem fotografia, porque acho que todos lhe lembram o rosto. E a voz. E a postura.

Morreu um Senhor.

ou, "Alegre & Cravinho — Alertas e Avisos, Lda"

Ontem, na TSF, noticiário das oito, das nove, das dez... dizia o poeta Alegre, pela mão de uma senhora jornalista cujo nome desconheço(*):

"Se ele [PR] tomar uma decisão contrária nós temos que estar preparados também para a luta, para uma luta política, que vai ser um combate muito desigual, mais desigual do que tem sido até agora. Vai ser um combate muito desigual contra gente sem escrúpulos e capaz de tudo. Temos que estar preparados para uma situação de eventual dissolução e de eleições antecipadas, que não estão ganhas à partida, e que vão exigir de todos nós um grande esforço, porque vamos enfrentar o mais desbragado populismo que Portugal já viu desde o 25, desde o 25 de Abril"

De acordo com o site da TSF, não só "Estas declarações forma [sic] proferidas durante um jantar sobre o Estado da Nação, promovido pelo clube Liberdade e Cidadania" como também "Neste mesmo jantar, João Cravinho, deputado e membro do Conselho de Estado, acusou Durão Barroso de ter criado um embuste ao aceitar o convite para presidente da Comissão Europeia."

O mesmo site não nos informa, hélas, da quantidade e do tipo de bebidas servidas no — estou certo que lauto — repasto, o que poderia, quiçá, esclarecer muita coisa quanto aos membros do clube gastonómico...

(*) Se costumam ouvir a TSF de manhã sabem quem é: é facilmente identificavel pelo tom de voz um tanto ou quanto irritante e pelos à partes pró-BE que não contém sempre que fala em Paulo Portas.

Ao saquinho de chá, que faz cem anos.

Leio na página 7 do DN de ontem esta declaração de Almeida Santos:

"Cristo teria sido maçon, do PS e pela dissolução [da AR] neste momento."

Mais uma excelente contribuição para a já imensa galeria de declarações inqualificáveis proferidas por tudo quanto é geronte, e não só, da sua área política, nestes últimos dias.

Maria de Lourdes Pintassilgo declarou ontem, à saída da sua reunião com o ex-secretário-geral do PS:

"Estamos perante a maior crise desde o dia 25 de Abril. São 30 anos e esses 30 anos colocam-nos neste momento perante uma crise em que somos todos poucos para dar um pouquinho daquilo que podemos imaginar que será necessário"(*)

A afirmação seria inócua, não fora a gravidade do facto de o ex-secretário-geral dar, aparentemente, ouvidos a quem a profere.

Bom, a menos que o dr. Sampaio só a tenha convidado para a sra. não se sentir excluída, coitadinha.

(*) Esqueçam tudo o que está para a frente de "São 30 anos", que acho que não era para perceber. Eu pelo menos não percebi nada, de modo que não consegui "dar [nem] um pouquinho daquilo que podemos imaginar que será necessário"

Fechem os olhos e imaginem o sr. José Raul dos Santos, ilustre autarca de Ourique, Ministro da Administração Interna.

Ou o sr. Pedro Pinto Ministro das Obras Públicas. Ou ainda o dr. Luís Filipe Menezes Ministro da Saúde...

É ou não é assustador? Pior mesmo só a D. Ana Gomes Ministra seja do que for!